27 de junho de 2015

Cura

Têm sido tantas as descobertas... 
Tão profundas, tão cheias de Amor...
Por mim. Por ela.... 


7 de junho de 2015

Desejos


"Que a nossa semana comece cheia de boas energias, pensamentos e vibrações. Que a gente tenha paz ao final de cada dia, tranquilidade para raciocinar nos momentos mais turbulentos e serenidade para tomar decisões. Que saibamos enxergar o lado mais leve e positivo das coisas. E que tenhamos a força necessária para dar um passo de cada vez..."

Clarissa Corrêa


26 de maio de 2015

Dúvida

Amanhã tenho duas reuniões. Para uma delas deveria levar algum trabalho feito.
Não o fiz e vou 'falhar' este compromisso porque nos últimos dias não me esfolei para cumprir este prazo.
Não o fiz porque respeitei a minha nova condição de Mãe e aceitei que não sou a super mulher..
Noutra altura seria impensável isto acontecer e eu estaria consumida pela culpa e teria pela frente uma noitada frenética que faria com que o trabalho ficasse feito mas que me daria zero prazer..
Mas hoje sinto-me tranquila e em paz. Não fiz porque não consegui. Paciência...
Sei que amanhã vou 'de mãos a abanar' mas com genica de sobra para compensar o que estes dias não permitiram fazer.
E que nome tem isto? Irresponsabilidade ou serenidade?

11 de maio de 2015

No último mês..

Não me apeteceu escrever.
Deixei de beber leite.
Desencantei-me com a blogosfera.
Pensei terminar o blog.
Aprendi que o coração não precisa de lógica.
Voltei a ler à noite antes de adormecer.
Perdi peso.
Tive medo do futuro.
Deixei de ver telejornais.
Fiz uma limpeza no correio electrónico e apaguei 589 e-mails.
Vi a minha filha crescer 5 centímetros.
Perdoei pessoas.
Meditei à beira-mar.
Passei à semifinal do Acredita Portugal.
Todos os dias cheirei a minha filha.
Dei uma entrevista sobre o meu trabalho com Direitos Humanos.
Comi caracóis.
Percebi que a letra do “Let it Go” do Frozen podia ter sido escrita para mim.
Vivi o meu primeiro dia da Mãe.
Voltei a trabalhar.
Inventei uma pizza sem farinha.
Renovei a minha fé.

Oh coisa boa que é viver!

6 de abril de 2015

Sinais dos Tempos

Ontem
"Tenho que ir ao sótão buscar as havaianas..!"
Hoje
"Onde é que temos guardado o guarda-chuva?"

2 de abril de 2015

Bebés bons, bebés maus, bebés assim assim

Há dias falava com outra recém mamã que fica pasmada (e eu também) quando as pessoas perguntam se a filha "é boazinha"; "se a deixa dormir"; "se a trata bem"...

Senhoras e senhores.. a filha desta mamã tem quatro meses. 
A minha tem dois..
Não são boas nem más. São bebés! 

A minha filha chora quando tem fome, mostra desconforto quando tem a fralda suja, não gosta quando a dispo ou visto e chora desalmadamente quando tem cólicas.. 
Tenho 36 anos e segundo consta fui uma bebé muito difícil. Pelo que me contam comer e dormir eram coisas pouco interessantes para mim e do que eu gostava mesmo era de chorar. Chorar muito. 

Ora pela lógica, e na visão das pessoas que fazem perguntas como descrevi em cima, eu era uma bebé má, não deixava os meus pais dormirem e claramente maltratava-os com o meu choro desmedido.

Toda a minha vida ouvi coisas como "um dia quando fores mãe é que vais ver", "oxalá um filho teu não seja como tu eras", etc, etc etc..

Senhora e senhores, não há bebés bons, bebés maus ou bebés assim-assim. 
Há bebés. Ponto. E os bebés choram, reclamam nessa linguagem universal que é o choro e que é a única que, durante uns bons meses, eles conhecem.

Eu chorava. Muito. 
Seguramente tinha as minhas razões e estas iam além de cócós e estômago vazio.
Os meus pais deram o seu melhor com os recursos que tinham. 
Isso chegou para eu ser uma bebé mais serena? Não.
Devem eles sentir-se culpados? Jamais.
Devo eu carregar a culpa de, segundo consta, os ter massacrado até aos meus cinco anos? Nunca.

Na minha viagem, ainda pequena, pelo mundo da maternidade chego a uma conclusão: os bebés são como os clientes... têm sempre razão!